Infelizmente vivemos num país de doutores e engenheiros!!
No meu dia-a-dia tenho de falar com diversas pessoas ao telefone, desde advogados ao conhecido Zé da esquina e é incrível como existem tantas pessoas cujo prefixo "Dr." deve constar no B.I., pois só assim faz sentido que frisem e façam questão de o incluir numa conversa.
Pior do que se intitularem doutores é a seguinte situação que já me aconteceu mais do que uma vez. Telefono para um cliente ou fornecedor da empresa onde trabalho:
- "Seria possível falar com o Dr(a). X?"
- Concerteza, quem devo anunciar?
- "L... M... da M...!"
- "É Dra.?"
- ?!?!?! (estupefacção) "Não, não é necessário!"
- "Ah (como se fizesse diferença)... Vou passar!"
Isto é inacreditável e ainda por cima não aconteceu só uma vez!
Dá vontade de responder:
- "Sim, sou licenciada, mas não, não sou médica. Já agora, que me lembre, no meu B.I. aparece L... P... N... M..., não me recordo de ver um Dra..
Pronto, se quiser pode tratar-me por professora, ou então s'tora, mas pensando melhor, neste momento nem isso sou e já agora também não faz parte do grupo que faria sentido tratar-me assim... já agora, que idade tem? Ah... pois realmente não faz parte, para me tratar por professora teria de ser uma criança entre os 6 e os 12 anos e isso já foi há uns anos atrás!!
Tenho bastante orgulho no meu curso e em ser licenciada, apesar de hoje em dia me servir de muito pouco, infelizmente. O meu curso fez de mim uma pessoa letrada e talvez um pouco mais culta, no entanto, socialmente não é o curso que faz de mim uma pessoa melhor ou superior a alguém que tenha a 4ª classe. Não faço e nunca fiz questão de me intitular Dra., só e apenas L...
Faz-me confusão e acho que nem preciso de explicar o porquê!!!
No meu dia-a-dia tenho de falar com diversas pessoas ao telefone, desde advogados ao conhecido Zé da esquina e é incrível como existem tantas pessoas cujo prefixo "Dr." deve constar no B.I., pois só assim faz sentido que frisem e façam questão de o incluir numa conversa.
Pior do que se intitularem doutores é a seguinte situação que já me aconteceu mais do que uma vez. Telefono para um cliente ou fornecedor da empresa onde trabalho:
- "Seria possível falar com o Dr(a). X?"
- Concerteza, quem devo anunciar?
- "L... M... da M...!"
- "É Dra.?"
- ?!?!?! (estupefacção) "Não, não é necessário!"
- "Ah (como se fizesse diferença)... Vou passar!"
Isto é inacreditável e ainda por cima não aconteceu só uma vez!
Dá vontade de responder:
- "Sim, sou licenciada, mas não, não sou médica. Já agora, que me lembre, no meu B.I. aparece L... P... N... M..., não me recordo de ver um Dra..
Pronto, se quiser pode tratar-me por professora, ou então s'tora, mas pensando melhor, neste momento nem isso sou e já agora também não faz parte do grupo que faria sentido tratar-me assim... já agora, que idade tem? Ah... pois realmente não faz parte, para me tratar por professora teria de ser uma criança entre os 6 e os 12 anos e isso já foi há uns anos atrás!!
Tenho bastante orgulho no meu curso e em ser licenciada, apesar de hoje em dia me servir de muito pouco, infelizmente. O meu curso fez de mim uma pessoa letrada e talvez um pouco mais culta, no entanto, socialmente não é o curso que faz de mim uma pessoa melhor ou superior a alguém que tenha a 4ª classe. Não faço e nunca fiz questão de me intitular Dra., só e apenas L...
Faz-me confusão e acho que nem preciso de explicar o porquê!!!
O país onde principalmente os jovens gestores (licenciados e afins) pensam que os títulos são a principal característica para o trato com as pessoas nas suas posições sociais, está predestinado ao fracasso, ao insucesso. É o "show room" da hipocrisia e da pobreza onde o mais importante é a essência da superficialidade. Há muito para dizer mas resumo-me a concordar com o post da minha colega.
ResponderEliminararos, micas!!!!!concordo contigo sho professora....hehehe
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