quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Os Mal Amados!

Mal Amados é o nome com que "carinhosamente" apelidei as pessoas que passam a maior parte do seu tempo a falar mal das outras... Ou é o que vestem, ou o que dizem, o que fazem ou até o que não fazem.
Não consigo imaginar como é que a vida de uma pessoa pode ser tão amarga e desinteressante ao ponto de passar todo o seu tempo a pensar e falar mal de toda a gente e mais alguém.
Será que isso as faz mais felizes, será que lhes proporciona uma vida melhor?
Infelizmente conheço pessoas assim e não as consigo compreender minimamente. Será que a sua vida se torna melhor, pura e simplesmente, por criticarem tudo e todos, com e sem razão?!?!
Não vou ser cínica e falsa ao ponto de dizer que não comento nada, nem ninguém (sou mulher), mas não faço disso parte essencial do meu dia-a-dia!
Não consigo compreender a produtividade de tal comportamento. Será que as pessoas se sentem melhor assim? Mais felizes? Ou será que escondem e ao mesmo tempo espelham a sua deprimente vivência nesse comportamento que desenvolvem?
Ao conviver diária e directamente com pessoas assim desenvolvi a minha própria teoria!
Para mim os mal amados espelham as suas carências, complexos e frustrações nas criticas que fazem aos outros. Na minha opinião a origem das suas críticas não é algo que realmente repudiam, mas sim o espelho daquilo que gostariam de ter ou ser.
Se prestassem mais atenção a si próprias e tivessem uma atitude positiva em relação às suas próprias vidas e aos outros, iriam melhorar a sua auto-estima e de certeza que o mundo não pareceria tão cinzento.
Como diz o anúncio... "Se eu não gostar de mim, quem gostará?"
Quem tem telhados de vidro, ou seja, todos nós deveríamos ter mais atenção com aquilo que dizemos e fazemos. Afinal a perfeição existe apenas no Homem Vitruviano, com a "vantagem" de não pensar e não sentir por se tratar de um desenho,de resto...
Os mal amados fazem-me confusão e incomoda-me estar perto deles e participar em tal actividade social por mais de 5 minutos. Acho que me posso considerar uma mulher diferente!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O país dos Doutores!

Infelizmente vivemos num país de doutores e engenheiros!!
No meu dia-a-dia tenho de falar com diversas pessoas ao telefone, desde advogados ao conhecido Zé da esquina e é incrível como existem tantas pessoas cujo prefixo "Dr." deve constar no B.I., pois só assim faz sentido que frisem e façam questão de o incluir numa conversa.
Pior do que se intitularem doutores é a seguinte situação que já me aconteceu mais do que uma vez. Telefono para um cliente ou fornecedor da empresa onde trabalho:
- "Seria possível falar com o Dr(a). X?"
- Concerteza, quem devo anunciar?
- "L... M... da M...!"
- "É Dra.?"
- ?!?!?! (estupefacção) "Não, não é necessário!"
- "Ah (como se fizesse diferença)... Vou passar!"
Isto é inacreditável e ainda por cima não aconteceu só uma vez!
Dá vontade de responder:
- "Sim, sou licenciada, mas não, não sou médica. Já agora, que me lembre, no meu B.I. aparece L... P... N... M..., não me recordo de ver um Dra..
Pronto, se quiser pode tratar-me por professora, ou então s'tora, mas pensando melhor, neste momento nem isso sou e já agora também não faz parte do grupo que faria sentido tratar-me assim... já agora, que idade tem? Ah... pois realmente não faz parte, para me tratar por professora teria de ser uma criança entre os 6 e os 12 anos e isso já foi há uns anos atrás!!
Tenho bastante orgulho no meu curso e em ser licenciada, apesar de hoje em dia me servir de muito pouco, infelizmente. O meu curso fez de mim uma pessoa letrada e talvez um pouco mais culta, no entanto, socialmente não é o curso que faz de mim uma pessoa melhor ou superior a alguém que tenha a 4ª classe. Não faço e nunca fiz questão de me intitular Dra., só e apenas L...
Faz-me confusão e acho que nem preciso de explicar o porquê!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eleições, o acontecimento do fim-de-semana - Parte II

Mais um fim-de-semana, mais uma eleição ou, melhor dizendo, três eleições!
A acomodação continua, a desonestidade continua, continuamos a eleger as mesmas potências políticas (daí se chamarem potências políticas), a abstenção continua elevada... bom, tudo como na eleição anterior, mas... eis que desta vez conseguimos um feito ainda maior! Desta vez, para além de tudo o que já enunciei, conseguimos eleger pessoas que estão citadas em processos por: desvios, furtos, ou poderei mesmo dizer roubos (como preferirem e melhor entenderem) durante os S/ mandatos e através dos cargos políticos que ocupavam!
Continuo sem conseguir compreender a motivação que os eleitores portugueses têm para votar! Melhores condições, desenvolvimento financeiro, cultural e social do país ou deixarmos-nos roubar, aceitando a cada vez mais comum desculpa: A Crise?!?!
Realmente... Faz-me mesmo muita confusão!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Desculpa!

Desculpa...
É um sentimento ou uma palavra?!
Hoje em dia é cada vez mais uma palavra sinónimo de: sim,cala-te, Ok ou está bem!
Infelizmente cada vez mais as pessoas pedem desculpa para acabar ou evitar uma discussão, mas será que esta palavra ainda é utilizada com o seu verdadeiro sentido? Será que ainda existe alguém que peça desculpa e sinta realmente que agiu mal? Será que compreendem que depois de dizer aquela palavra terá de mudar alguma coisa para não voltarem a repeti-la pela mesma razão?
Quantos de nós usam esta palavra diariamente, sem sequer pensar no que nos levou a dizê-la e, pior ainda, sem nos consciencializarmos que não podemos voltar a repeti-la?!
Será que se voltarmos a dar o verdadeiro sentido à palavra desculpa nos tornaremos pessoas melhores? Com certeza evitaríamos magoar tantas vezes alguém... evitaríamos discussões desnecessárias... evitaríamos a repetição maçadora e até ofensiva dos mesmos erros e quem sabe não nos tornaríamos mais verdadeiros!
Faz-me confusão a banalidade que as pessoas atribuíram a certas palavras!